O dia começa e eu vou como todos os
dias dar uma olhada na lavoura canela fina e constato que o crescimento das
plantas está a todo vapor e agora após essa chuva que ocorreu nessa semana elas
estão se desenvolvendo muito bem e começamos a ter um problema que pode
comprometer toda uma lavoura, as pragas. No nosso caso existem dois tipos de
praga que podem causar problemas a formiga saúva e a Lebre. A formiga está
sobre controle através técnicas como por exemplo: a semente de gergelim que colocada sobre o carreiro e ou ninho das
formigas acabam por inibir o desenvolvimento do fungo que serve de alimento
para elas. Nosso grande problema está sendo mesmo a lebre que por não ser um
animal nativo quase não tem predadores e
se desenvolve com grande rapidez e pode em pouco tempo acabar com uma lavoura
inteira pois se alimenta dos brotos das plantas em fase de crescimento. No
nosso caso que temos uma grande preocupação ambiental procuramos fazer controle da espécie através de técnicas não
destrutivas ou seja nós procuramos afugentar os animais ao invés de caça-los ou
utilizar meios que podem matar o animal. Para isso contamos com uma experiência
que vem dando certo em muitos lugares, o uso da cabelo humano como técnica de
manejo e controle de lebres.
A lebre conta com um dos melhores
faros do reino animal e só fato do cabelo exalar cheiro de suor já é o
suficiente para manter os animais afastados o único porem desse tipo de manejo
é que a troca desse cabelos tem que ocorrer a cada quatro ou cinco dias e
também sempre que pegar chuva, mas só assim podemos fazer um controle natural a
quase custo zero para o produtor.
Nessa imagem estou no meio da lavoura
de milho, que é a que tem mais sofrido com o ataque das lebres mas em pouco
tempo caso não haja controle o próximo pode ser o feijão que já começa a se
desenvolver como podemos ver na foto a seguir.
Como eu tinha prometido essas são pés
de feijão guandu o principal recuperador de solos utilizado na nossa chácara e
de tão importante recebeu um post totalmente dedicado a ele. Quem quiser
maiores informações sobre essa cultura é só procurar nos post interiores.
Aqui nós temos em detalhe um pé de
milho em fase de crescimento e mostra toda a qualidade e o resultado de até
agora um bom manejo.
Outra prova que o trabalho sem a
utilização de agrotóxicos é muito satisfatória é o fato de podermos ter dentro
da nossa propriedade o desenvolvimento pleno de varias espécies nativas de
plantas e animais como os que vou mostrar agora nessa sequencia de fotos.
Flor do campo e abelha uma parceria
que rende maravilhas...
Arumbeva espécie de cactos comum nos
campos da nossa região em detalhe o fruto dessa espécie que é comestível e
também chamado de figo-da-índia.
Em detalhe um galho de branquilho
espécie de árvore nativa da região e bastante comum em toda a região sul do
brasil.
Pitanga fruto da pitangueira que nessa
época está carregada de frutos...
E para terminar já vou deixando um
abraço para todos e está ultima foto do entardecer aqui na nossa propriedade e
desejo a todos uma boa colheita pois se colhe aquilo que se planta!!!!
Até a próxima............